A tecnologia está sempre evoluindo, e no mundo dos AGVs (Veículos Guiados Automaticamente) não é diferente. Uma das principais inovações recentes é o uso de sensores a laser para navegação livre, que permite que os AGVs se movimentem de forma autônoma, sem precisar de infraestrutura específica como cabos ou fitas no piso.
Mas qual é exatamente a relação entre o sensor a laser e a navegação livre? Vamos entender como essas tecnologias se conectam e quais são os outros tipos de navegação usados nos AGVs.
Qual a relação entre o sensor a laser e a navegação livre?
A relação entre o sensor a laser e a navegação livre é simples: o sensor é a peça-chave que permite que os AGVs se movimentem sem a necessidade de infraestrutura adicional, como cabos, fitas ou espelhos.
Com o sensor a laser, o AGV consegue “enxergar” o ambiente ao seu redor, mapeando tudo em tempo real.
Ele identifica objetos fixos, como paredes, prateleiras e máquinas, e usa essas referências naturais para se guiar.
O grande benefício é que o AGV pode se adaptar a mudanças no layout do ambiente sem precisar de ajustes físicos. Ou seja, o sensor a laser oferece uma flexibilidade que os outros métodos de navegação, como o guiamento por cabos ou fitas, não conseguem.
Em resumo, o sensor a laser dá ao AGV a capacidade de navegar com liberdade, enquanto a navegação livre permite que o veículo se mova de forma autônoma e eficiente, mesmo em espaços dinâmicos e sem infraestrutura preparada.
Tipos de navegação
Existem vários métodos de navegação usados pelos AGVs para se moverem pelos ambientes de trabalho.
Cada um tem suas próprias características e se adapta a diferentes necessidades e estruturas. Vamos dar uma olhada nos principais tipos:
Guiamento ativo-indutivo
Esse tipo de navegação utiliza cabos instalados sob o piso que operam em uma faixa de frequência de 6 a 12 kHz. Junto com tags RFID, que marcam as posições e rotas, esse sistema permite que os AGVs sigam caminhos específicos dentro de uma área.
Os AGVs possuem uma antena de guiamento e um módulo de conversão de frequência, o que garante que eles sigam o trajeto com precisão.
Guiamento óptico
Aqui, os AGVs seguem fitas coladas ou pintadas sobre o piso, também usando tags RFID ou QR-Codes para marcar as posições e definir as rotas.
Nos AGVs, uma câmera iluminada lê as fitas e segue a trajetória, garantindo que o veículo fique no caminho certo. Esse método é ideal para ambientes onde as rotas precisam ser fixas e bem definidas.
Navegação a laser com auxílio de espelhos
Nesse sistema, são instalados espelhos refletores ao longo do trajeto do AGV. O AGV, por sua vez, possui um sensor optoeletrônico a laser que navega com alta precisão, utilizando os reflexos dos espelhos como referência.
Esse tipo de navegação exige que o sensor esteja a uma altura mínima de 2 metros, garantindo que ele possa “ver” os espelhos e orientar o veículo corretamente.
Navegação livre
A navegação livre é onde a verdadeira inovação entra em cena. Diferente dos outros métodos, ela não precisa de cabos, fitas ou espelhos instalados no ambiente.
Em vez disso, o AGV usa apenas as referências naturais do local, como paredes, máquinas ou outros objetos fixos, para se orientar
O sensor a laser faz um mapeamento em tempo real do ambiente, permitindo que o AGV se mova de forma autônoma, evitando obstáculos e encontrando a melhor rota sem qualquer infraestrutura adicional.
Esse tipo de navegação é extremamente flexível, pois os AGVs podem ser facilmente reprogramados para operar em diferentes ambientes, sem a necessidade de grandes mudanças na estrutura física do local.
Além disso, ele oferece uma maior autonomia para o AGV, já que o veículo é capaz de navegar livremente, usando apenas o sensor a laser para tomar suas decisões de rota.
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