Como máquinas podem otimizar o processo de acabamento gráfico
A resposta, Revestimento de Papelão
O Problema
Existem vários produtos gráficos feitos a partir da união de uma impressão em papel ou material similar a um ou mais pedaços de papelão, como exemplos mais conhecidos temos: capa dura, embalagem rígida, tabuleiro de jogos, calendário de mesa, pastas de arquivo, mostruário, entre outros.
O acabamento gráfico é responsável pela transformação desses materiais em produtos que podem ser fabricados artesanalmente com simples ferramentas, com auxílio mecânico de máquinas manuais, com equipamentos semiautomáticos e por fim com sistemas automáticos de alta produção.
Determinar qual o melhor conjunto de máquinas que corresponda à sua demanda atual e futura é a dificuldade da grande maioria por conta das diversas opções para se produzir.
O Desafio
Notas à tabela:
a) O gráfico acima toma como exemplo uma capa dura de caderno simples com 1 pedaço de papelão no tamanho A4, o rendimento varia com outros tipos, tamanhos e modelos de produtos.
b) Com exceção dos sistemas automáticos, consideramos equipamentos Tünkers operados com 2 e/ou 3 funcionários.
c) Essa produtividade está baseada apenas nos processos de acabamento de revestimento do papelão de acordo com o layout 2 de produção exposto a seguir.
d) Os números indicados são retirados de uma produção sistemática que leva em conta um suporte à logística no que diz respeito ao reabastecimento do insumo/matéria prima e retirada do produto pronto por operador independente da produção.
Produção Artesanal
O revestimento do papelão começa pela colagem e uma boa ferramenta ou mesmo uma coladeira para auxiliar essa etapa é fundamental.
O Minicolador Manual é o mais apropriado para revestimentos porosos de formato pequeno (ex.: até A3) feitos de papéis comuns (offset, couchê, percalux, etc). Trabalhos escolares, mockups, maquetes, brinquedos e tiragens bem pequenas.
Se quiser, no entanto, para produzir pastas de arquivos, grandes embalagens de luxo rígidas ou materiais maiores do que A3, mas em corridas artesanais, então é correto escolher entre o Liliput 350, 500 e 800. Ao escolher um aplicador motorizado, você provavelmente está visando e possibilitando o crescimento, com essas máquinas você evita diferentes camadas de revestimento de cola ao longo da superfície do material.
Quando se trata de material de difícil adesão, a Tünkers oferece um aplicador de hotmelt. Se seu revestimento é papel fotográfico ou tecidos, muito utilizados nas encadernações de álbuns, ou mesmo papéis especiais de gramatura elevada como gravuras, é necessário então utilizar um adesivo com alto poder de adesão e isso pode ser feito com as Maxits.
Processos de Produção – Exemplo capa dura cadernos A4
Layout 1 – Pré-impressão / Impressão / Acabamento
Layout 2 – Acabamento
Layout 3 – Acabamento
Auxílio Mecânico
Chamamos de auxílio mecânico a combinação de 2 (duas) ou mais máquinas que contribuem melhorando algumas etapas do processo padronizando qualidade e acelerando o ritmo.
É possível produzir capas duras alternando o uso de máquinas com manuseio artesanal, como exemplo, podemos aplicar cola em máquina, unir o papelão e dobrar abas manualmente e utilizar uma prensa rotativa para a etapa final. Da mesma forma, é possível colar e dobrar as abas com máquina e prensar com as antigas prensas de peso.
O gabarito à vácuo de centraliza os papelões sem a necessidade de impressão no verso, mas muitas empresas optam por não o utilizar quando elas estão focadas em revestir produtos com apenas 1 (um) pedaço de papelão (capas de caderno). Este tipo de ferramenta ajuda muito quando estamos falando em produtos com 3 ou mais pedaços de papelão.
As possíveis combinações partem sempre de uma coladeira e podem se transformar em uma Solução Completa que a Tünkers oferece como opção conjugada em uma bancada grande de trabalho.
Opções modulares de auxílio mecânico TÜNKERS:
A Tünkers possui uma longa parceria com a maior escola de artes gráficas da América Latina o SENAI, que oferece cursos de encadernação, curso de caixas artesanais e encadernação de foto livro com nossos conjuntos: Mesa Conjugada de Encadernação MCE_5x1 e o Trio Photobook.
Ressaltando
Ressaltamos os seguintes pontos quando se utilizam máquinas TÜNKERS:
-Mobilidade, é possível reposicionar os equipamentos para obter um fluxo de trabalho diferente para cada tipo de produto.
-Economia, produto final mais barato
-Flexibilidade de produção, pedidos mais precisos podem ser produzidos e com troca instantânea de formato sem perdas durante a configuração.
-Proximidade geográfica com o fabricante do equipamento para comunicação imediata.
-Equipamentos são fabricados para trabalhar até 3 turnos, triplicando a produção em eventual necessidade imprevista.
-Lucratividade
-Operacional extremamente fácil das máquinas não precisando de mão de obra especializada
-Custo do ciclo de vida das máquinas baixíssimo (manutenção periódica de limpeza apenas)
-Facilidade de parcelamento via cartão BNDES
-Equipamentos consomem pouca energia
-Espaço necessário para instalação é muito pequeno.
-Diversidade de formatos, padrões e materiais que em muitos casos não é possível com um equipamento automático.
Soluções Semiautomáticas
As soluções semiautomáticas suprem as necessidades de produção seriada e também de pequenas produções sob demanda que juntas alcançam um volume mediano.
É comum as empresas destacarem que sua produção é concentrada em determinadas épocas do ano, que existem picos inesperados ou que quando aparecem pedidos de quantidade elevada elas procuram terceirizar.
A terceirização é válida mas deve-se somar a ela os seguintes custos e riscos:
1) Produto final mais caro reduzindo o lucro final
2) Despesas com transporte
3) Indisponibilidade do terceiro
4) Uso de adesivos e materiais nem sempre de qualidade que interferem no produto final
5) Material mal-acabado
6) Prazo de entrega com atrasos
7) Criação limitada aos equipamentos e know-how do terceiro
8) Impossibilidade de atender pedidos com prazos curtos
9) Menor confiabilidade quando o cliente sabe que parte da produção é terceirizada
10) Seu cliente se torna conhecido e pode receber uma proposta melhor
Acabamento Gráfico
Assumir o acabamento gráfico é desafiador e precisa ser administrado como um negócio exclusivo para gerar o máximo de receita. Muitas empresas percebem a necessidade de equipamentos para acabamento depois de já terem tido problemas de qualidade, prazo com a terceirização ou quando ganham um pedido e não encontram com quem terceirizar.
A pergunta mais comum para um equipamento de capas duras por exemplo é; quantas capas ela faz por hora? Essa é uma resposta é variável de acordo com às Notas à Tabela mostrada anteriormente, a logística, o formato, os operadores e o tipo de produto influencia diretamente no rendimento do sistema.
Alguns gráficos entendem que o rendimento de um sistema semiautomático de produção não é satisfatório quando verificam que a produção semiautomática pode variar de 120 a 300 ou até 400 unidades por hora.
Hora de refletir
Pedimos então que reflitam sobre as seguintes questões:
A)Que tipo de solução semiautomática se está analisando?
Máquinas que não são modulares e possuem a coladeira e a dobradeira de abas fixadas à bancada de trabalho não podem aumentar a equipe de operadores e aumentar o volume produzido, nesses modelos geralmente só se é possível trabalhar com 1 (um) operador.
As versões que são modulares ganham nesse ponto por permitirem mais operadores.
B) Seu volume justifica a compra de um modelo automático usado?
Considerando uma média baixa (200/hora) das máquinas semiautomáticas chegamos a por volta de 30.000 capas/mês. São 360.000 capas em 1 ano, esse volume ainda não justifica um sistema automático que pode ultrapassar 2 milhões de capas por ano.
Faltou recurso?
C) Não tenho 30.000 capas/mês mas tem mês que preciso produzir 60.000 ou ainda mais.
Ainda vale mais a penas trabalhar 2 turnos com um modelo semiautomático que precisa de investimento menor, usa mão de obra que pode ser treinada com facilidade, que não ocupa espaço, que consome menos energia a investir em um equipamento automático usado.
D) Meu volume “entre safra” não justifica a compra de um modelo semiautomático, mas já estou sofrendo para produzir quando os meses mais ativos chegam.
Implemente novos produtos, o papelão revestido como dito no começo deste artigo é base para muito produtos. Procure planejar-se e antecipar etapas do que já possui histórico de vendas e foque em novas oportunidades atendendo novos mercados.
E) Existem versões com e sem alimentador automático do papelão. Qual escolho?
Responda a partir do tipo de produção que você possui. Se são 1500 unidades por dia a serem produzidas, mas com 5 formatos diferentes, então não opte pelo alimentador porque seu setup precisa por volta de 20 a 30 minutos de ajustes, dependendo do formato.
O alimentador é muito útil, mesmo para capas simples com apenas 1 pedaço de papelão, basta ajustá-la para alimentar 2 capas simultaneamente. Se tiver 3 ou mais pedaços, seu rendimento cairá, no entanto, o esforço físico é reduzido.
O trabalho manual bem executado é fundamental para o bom funcionamento do sistema porque este exige que o revestimento com cola seja sempre posicionado corretamente pelo operador sobre o esquadro da mesa, caso contrário o alinhamento não ficará bom.
O corte do material também é importante aqui para também garantir um bom registro.
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