A automação na produção industrial é uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade do produto, aumentar a produtividade e reduzir custos.
No entanto, escolher o tipo certo de automação é crucial para alcançar esses objetivos.
Neste blog, vamos explorar as diferenças entre automação fixa, programável, flexível e integrada, e entender qual é a mais adequada para diferentes necessidades de produção.
Fixa
Fixa, ou rígida, é ideal para processos de produção em massa com alta demanda e baixo custo por unidade.
Este tipo utiliza uma configuração permanente dos equipamentos, o que significa que uma vez estabelecida, a configuração não pode ser alterada sem uma reconfiguração completa.
Isso é especialmente útil para linhas de montagem de produtos de grande volume, como automóveis, onde a consistência e a velocidade são essenciais.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), cerca de 40% das indústrias de manufatura no Brasil utilizam algum tipo de automação fixa.
A principal vantagem é a eficiência e a produção rápida, mas a falta de flexibilidade pode ser uma desvantagem significativa em mercados que exigem adaptabilidade.
Programável
É uma solução mais versátil, permitindo a reprogramação de máquinas e sistemas para produzir diferentes lotes de produtos.
Isso é útil em indústrias que produzem uma variedade de produtos, como a indústria de papel e laminadores de aço.
Embora a reconfiguração demande tempo, ela oferece a capacidade de ajustar a produção conforme necessário.
Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a automação programável é utilizada por aproximadamente 30% das indústrias brasileiras, sendo uma escolha popular para fábricas que precisam se adaptar rapidamente às mudanças na demanda.
Flexível
A Flexível leva a adaptabilidade a outro nível, permitindo a produção de uma gama variada de produtos sem a necessidade de reconfigurações frequentes.
Esta flexibilidade é vantajosa para empresas que necessitam de mudanças rápidas na linha de produção.
Veículos guiados automaticamente (AGVs) são um exemplo de automação flexível, permitindo a movimentação de materiais dentro de uma fábrica sem a necessidade de intervenção humana.
Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a automação flexível é menos comum, representando cerca de 20% das aplicações de automação industrial no país.
No entanto, seu uso está crescendo, especialmente em setores como o automotivo e de eletrônicos, onde a diversidade de produtos é alta.
Integrada
Esse é o nível mais avançado de automação, onde todos os processos de uma fábrica são coordenados e controlados digitalmente.
Este sistema permite uma integração total, desde o design até o despacho dos produtos, utilizando computadores e robôs para realizar a maioria das tarefas.
É ideal para grandes indústrias que buscam maximizar a eficiência em todas as etapas da produção.
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) mostram que a automação integrada ainda é uma novidade no Brasil, com apenas cerca de 10% das indústrias adotando essa tecnologia.
No entanto, com o avanço da Indústria 4.0, a tendência é que essa porcentagem aumente significativamente nos próximos anos.
Como escolher a automação ideal para a sua empresa?
Para escolher o tipo de automação ideal, é essencial considerar as condições de trabalho, necessidades específicas de produção e o orçamento disponível.
A compreensão das características de cada tipo de automação é fundamental para tomar uma decisão informada que otimize processos e reduza custos.
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Sobre a Tünkers
A Tünkers é uma referência em automação industrial, oferecendo uma vasta gama de produtos e soluções personalizadas para diversos setores.
Com mais de 20 anos no mercado, a Tünkers fornece tecnologias inovadoras para atender às necessidades de cada cliente.